Volta Redonda está ampliando número de leitos para alta e média complexidade

 

O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, recebeu em seu gabinete, no Palácio 17 de Julho, o deputado federal Antônio Furtado. O parlamentar foi acompanhado de Marcia Cury, Coordenadora da Comissão Externa de Saúde do Médio Paraíba da Câmara dos Deputados. Márcia foi secretária de Saúde no início da atual gestão municipal.

 

O objetivo do encontro foi tratar sobre temas relacionados ao combate a Covid-19, o Novo Coronavírus. Participaram ainda do encontro o secretário de Saúde, Alfredo Peixoto, e o diretor-médico do Hospital do Retiro, Paulo Baltazar.

 

O prefeito Samuca Silva explicou que Volta Redonda se preparou, aumentando o número de leitos e tomando medidas de restrições a aglomerações.

 

"Nossas medidas de restrição foram rápidas. Fechamos escolas, suspendemos serviços como zoológico e parque aquático, fechamos o acesso a cidade, entre outros. As medidas surtiram efeitos e estamos conseguindo manter o grupo de risco longe do vírus. Nós realizamos muitos testes e todos os casos suspeitos entram em quarentena. E o uso de máscara é obrigatório em toda cidade", enumerou.

 

A rede de saúde também foi preparada para a pandemia, com aumento de leitos e estrutura hospitalar.

 

"Nossa característica é de média complexidade, pois o grupo de risco está isolado. Então criamos o Hospital de Campanha com 114 leitos de média complexidade. E estamos aumentando agora os leitos de UTI e CTI no Hospital do Idoso, preparando o antigo Santa Margarida, entre outros", destacou Samuca.

 

O deputado federal Antônio Furtado disse que o objetivo do encontro é conhecer a realidade das cidades no combate ao coronavírus.

 

"Estamos elaborando um relatório sobre a situação de cada cidade da região para levar à comissão da Câmara dos Deputados e buscar as ferramentas necessárias para ajudar. Volta Redonda, a meu ver, tem feito um bom trabalho, oferecendo leitos e outras medidas", disse o deputado federal.

 

Samuca explicou ainda as metas de monitoramento, através de eixos, para que fosse possível a flexibilização das atividades econômicas.

 

São eles: o número de casos suspeitos não aumentar mais que 5% por dois dias seguidos (hoje o aumento foi de 2,4%); A ocupação de leitos no CTI não ultrapassar 50% (estando com 11% de ocupação hoje); A ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 60% (permanecem em 5,26%); O grupo de risco permanecer em isolamento social; Uso de máscara obrigatório nas ruas; Além de manter a proibição de qualquer tipo de aglomeração.

 

Por SecomVR - com fotos de Gabriel Borges
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