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Vila Brasília e entorno apresentaram alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, motivando ação da Vigilância Ambiental

Uma megaoperação de combate ao Aedes aegypti - transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya - está sendo realizada pela Vigilância Ambiental de Volta Redonda, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, nos bairros: Vila Brasília, Mariana Torres, Coqueiros, Vale Verde, Belo Horizonte, Fazendinha e Nova Esperança. A ação educativa e de eliminação de possíveis criadouros do mosquito foi motivada após o resultado do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti). Somente os bairros da localidade apresentaram índice de infestação do inseto de 7,8%, considerado bastante elevado; enquanto Volta Redonda apresentou risco médio, com 3,4%. A atividade conta com apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI).

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, a estimativa é que a megaoperação dure cerca de duas semanas, intercalando ações educativas com a eliminação de focos e possíveis criadouros do mosquito.

“A ideia é eliminarmos de dentro dos domicílios os criadouros de depósitos móveis, que são aqueles objetos que ainda têm alguma utilidade para o morador, como por exemplo: pratos de plantas e bebedouros de animais. E também eliminar os inservíveis que são os lixos, garrafas PET e materiais que não possuem mais serventia e acabam se tornando criadouro do mosquito. Os agentes de endemia passam fazendo toda a parte educativa e, em seguida, a Secretaria Municipal de Infraestrutura recolhe esses materiais”, explicou a coordenadora da Vigilância Ambiental.

Desde o início da operação de combate ao mosquito, que começou esta semana, os agentes visitaram 402 residências, com 12 focos do Aedes aegypti, sendo que em quatro imóveis houve a recusa do morador em receber os funcionários da Vigilância Ambiental. O serviço vai terminar quando os agentes percorrerem todos os bairros da localidade.

Janaína aproveitou para fazer um alerta sobre a importância da vistoria semanal nas residências para se quebrar o que chamou de “ciclo de vida do mosquito”.

“O período quente e úmido, que intercala chuva com dias de altas temperaturas, faz o Aedes se reproduzir com maior intensidade. O tempo de eclosão dos ovos varia entre sete e dez dias, por isso, a eliminação de possíveis criadouros semanalmente interrompe o ciclo de vida do mosquito, impedindo que se tornem adultos transmissores da dengue, zika e chikungunya”, orientou.

Dicas
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; lave potes de água para animais com escova ou bucha; deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; pneus devem permanecer cobertos; não se esqueça da limpeza de calhas, piscinas e ralos; plantas como as bromélias podem acumular água. Esses fatores são responsáveis por 13% dos criadouros encontrados durante o LIRAa em Volta Redonda.

Foto: Divulgação/PMVR