Inauguração acontece nesta quinta-feira, dia 1º; 10 leitos de UTI e 20 de UI são para o tratamento da Covid-19

A Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entrega nesta quinta-feira, dia 1º, 30 leitos de alta complexidade – sendo 10 de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e 20 de UI (Unidade Intermediária) – no anexo ao Hospital Municipal Munir Rafful (HMMR), o hospital do Retiro. Os novos leitos são inicialmente para o tratamento da Covid-19, mantendo-se o cenário atual da pandemia.


"O mês de julho, de aniversário da cidade, vai começar de maneira muito especial, com a entrega de novos 30 leitos. Ao contrário do que foi feito no passado, não alugamos leitos. Construímos e equipamos para que se tornem patrimônio de Volta Redonda. Temos praticamente um novo hospital aqui", disse o prefeito Antonio Francisco Neto.
O anexo do hospital do Retiro, segundo a diretora-geral da unidade, Márcia Cury, será dedicado neste momento para o tratamento da doença na rede municipal de saúde, concentrando o atendimento dos casos de média e alta complexidade.


Márcia citou que todos os leitos estão equipados com respiradores e monitores, que darão suporte aos pacientes. A diretora mencionou que, mesmo com a redução dos índices de ocupação de leitos de UTI em decorrência do atual estágio da pandemia da Covid-19, a rede municipal continua se reestruturando para atender a demanda. Posteriormente, os novos leitos ficarão como um legado para o município.


“Com a inauguração do anexo do HMMR, que será referência no tratamento da Covid-19, o restante da rede de urgência e emergência será desafogado para atender a demanda de outras doenças. Além disso, o objetivo é o retorno das cirurgias eletivas nos dois hospitais municipais: Munir Rafful e São João Batista, que estão com uma grande demanda reprimida de cirurgias eletivas”, disse.

A diretora-geral explicou ainda que, além da entrega dos novos leitos no anexo, o Hospital do Retiro passou recentemente por reabertura de leitos, ampliação da capacidade de energia elétrica e substituição do sistema de abastecimento de oxigênio, sendo que a qualidade do oxigênio ofertada era inferior e fora das normas legais.


“No início deste ano abrimos 10 leitos de UTI, 46 de Clínica Médica e outros quatro de unidades intermediárias. Quando assumimos o governo encontramos uma usina de oxigênio que não comportava a capacidade total da unidade e tivemos que substituir o sistema de abastecimento de oxigênio. Também investimos em mais dois transformadores e, com isso, dobramos a capacidade de gerar energia no hospital atendendo aos novos equipamentos”, disse Márcia.


O prefeito afirmou ainda que a entrega dos leitos só foi possível graças a uma grande junção de forças. “Comerciantes, empresários, pessoas físicas. Todos se juntaram e confiaram que o melhor está sendo feito pela população”, disse.

 

Foto: Geraldo Gonçalves- Secom/PMVR 

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