Durante encontro, voluntários receberam informações sobre como identificar e proceder em casos de maus tratos a animais

Protetores de animais de Volta Redonda passaram por uma capacitação técnica promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) nesta sexta-feira (3), no auditório da prefeitura. Eles receberam esclarecimentos sobre o Cadastro Municipal de Organizações Não Governamentais (ONG's), Grupos de Proteção Animal e Protetores de Animais, junto à SMMA.

A capacitação foi ministrada pela Coordenadora de Defesa e Bem-Estar Animal da SMMA, Alexsandra Fernandes. Durante o evento, eles receberam informações sobre como identificar e proceder em casos de maus tratos a animais; além de orientações do programa espaço de adoção ‘Família Animal’, promovido pela coordenadoria.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Miguel Archanjo da Rosa, agradeceu o trabalho dos protetores para a garantia do bem-estar animal. “O trabalho de vocês é muito importante para a cidade porque são as nossas aliadas na política ambiental. A nossa secretaria estava destruída e tivemos que buscar as melhores pessoas para atuar. A Alexsandra é uma delas. A Secretaria de Meio Ambiente está recuperando a sua força e temos realizado muito trabalho em relação aos animais. Encontramos mais de 300 solicitações que estavam atrasadas e sem equipe para atuar no campo. Mas com esforço conseguimos mudar essa situação e zerar as demandas”, explicou.

Protetores credenciados e responsáveis
Todos os protetores capacitados deverão receber uma carteirinha de identificação. Essas pessoas estão autorizadas e habilitadas para doação em Volta Redonda, independente do local. Toda adoção deverá contar com pelo menos um protetor para ser responsável pelo evento. Eles também têm a obrigação de orientar e coibir qualquer prática de venda de animais, assim como maus tratos e abandonos no município.

Uma das protetoras participantes do evento, Ana Lúcia Campra, do grupo Protetora Independente, comentou sobre a capacitação. “A importância (da capacitação) é a gente saber quem procurar, quem cuida do quê? Como o protetor deve acionar para resolver a emergência. Eu cuido de 18 animais que retirei das ruas e sabemos que adoção não é somente dar ração. Envolve recursos para medicação, ida ao veterinário, ambiente, vacinas, tosa. Um cachorro é igual uma criança que vai crescer. Primeiro temos que socorrer, salvar a vida do animal, e depois acionar o órgão responsável”, apontou.

Estiveram presentes as protetoras e representantes dos grupos “Anjos e Protetoras”, “Amor em Pelos”, “Patinha Feliz”, “Cuidar e Castrar é Amar”, “Cia Animal”, “Cantinho do Céu”, “ONG SPA (Sociedade Protetora dos Animais” e “Protetora Independente”.

 

Foto: Divulgação/PMVR

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