Construtora foi alertada reiteradamente sobre riscos do projeto e sobre competências sobre a rodovia
 
A Prefeitura de Volta Redonda vai adotar ações sobre trecho onde um trevo foi feito de maneira irregular por uma construtora. O local tem sido ponto frequente de acidentes de trânsito, inclusive com vítimas fatais. A obra do trevo não teve autorização dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais para ser feita e nem seguiu os parâmetros legais.

Ao mesmo tempo, a Prefeitura de Volta Redonda oficiou o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) para que uma solução para o caso seja apontada de maneira oficial, dentro da lei e preservando vidas.

O referido trevo foi construído ao longo do ano de 2020, sem autorização e fora dos padrões técnicos exigidos para o local. Ainda na fase do projeto, os primeiros questionamentos foram feitos à construtora, que mesmo assim fez a obra, a toque de caixa, sem licença para isso.

Em documento, ainda de 2020, a Secretaria Municipal de Transporte Mobilidade Urbana (STMU) apontou que o projeto promoveria “movimentos inseguros na pista”. Ou seja, colocava a vida de pessoas em risco.

A construtora teria de ter observado que a via possui volume diário médio (VDM) próximo a 7 mil veículos, o que torna a rotatória vazada (utilizada pela construtora no trecho) tanto inapropriada como ilegal.

A Prefeitura, diante da inércia da construtora, declarou que vai tomar com urgência todas as providências cabíveis. E ressalta, ainda, que não construiu casas no local e muito menos fez o trevo. “Não vamos perder tempo com discussões sem sentido. Queremos salvar vidas primeiro, mas em seguida vamos responsabilizar judicialmente quem errou e ajudou a causar estes acidentes”, disse o Prefeito Antonio Francisco Neto.

Secom/PMVR

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