Durante o encontro foi redefinido o fluxo de trabalho para sistematizar encaminhamento de crianças e adolescente aos lares

O Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) e representantes do Conselho Tutelar de Volta Redonda reuniram-se com objetivo de fortalecer a parceria e discutir diretrizes de trabalho. O encontro, que aconteceu a convite da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac) através do SAF, faz parte das estratégias do governo municipal de divulgar o serviço e sanar as dúvidas do Conselho Tutelar, que é um órgão de fiscalização, monitoramento e proteção a criança e adolescente.

Segundo a coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar em Volta Redonda, a psicóloga Ana Cláudia de Lima Domingues, o equipamento depende muito do apoio do Conselho Tutelar para fazer o encaminhamento de crianças e adolescentes para o acolhimento familiar, uma vez que ele é o órgão que recebe as denúncias de crianças que estão em situação de violação de direitos.

“Durante o encontro conversamos bastante sobre algumas diretrizes para aprimorar o nosso trabalho. Além disso, redefinimos o nosso fluxo de trabalho para sistematizar os encaminhamentos de crianças e adolescentes para o acolhimento familiar, reforçando a importância de que ele seja prioritário, anterior o acolhimento institucional, conforme prevê o Estatuto da Criança e Adolescente”, disse Ana Cláudia.

Outro ponto considerado durante o encontro foi a lei do Marco Legal da Primeira Infância, que prioriza as crianças do nascimento aos 6 anos e que garante, entre outras coisas, o direito de brincar, reforça a importância do atendimento domiciliar, especialmente em condições de vulnerabilidade.

“A lei garante uma atenção especial às crianças que estão em uma fase de desenvolvimento e que as perdas cognitivas, de desenvolvimento emocional e de aprendizagem se dão muito nessa faixa etária. Portanto, essas crianças precisam estar em um ambiente o mais familiar possível, já que ela precisou ser separada da sua família. Nada melhor então que ela tenha um acolhimento familiar, e não institucional”, observou Ana Cláudia.

A conselheira tutelar Juliana Santos de Almeida, representante do Conselho Tutelar I, ressalta a importância de reuniões como essa. “Quem sai ganhando com isso sempre serão as crianças e adolescentes. Alinhar as estratégias de atendimento é fundamental para que o nosso trabalho seja bem executado. Além disso, gostaria de salientar que sentimos falta de mais famílias inscritas no projeto. Seria um ganho muito grande para o município se outras famílias fizessem parte desse trabalho”, afirmou.

Foto: Divulgação/Secom PMVR

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