Volta Redonda tem Mutirão do Grafite

 

Bairro Eucaliptal recebeu cor e arte neste sábado

 

Mais de 30 artistas locais e de outros estados participaram neste sábado, dia 01, do 1º Mutirão de Grafite de Volta Redonda. A ação que contou com o apoio da prefeitura de Volta Redonda através da Secretaria de Cultura, teve o objetivo de levar ao bairro Eucaliptal mais cores e o movimento artístico.

 

A movimentação chamou a atenção dos moradores que adoraram a ideia. De acordo com Fernanda Soares, os muros vão dar outro clima na rua. 

 

“Começou cedo a movimentação fiquei curiosa e quando percebei os muros já estavam cobertos por tintas e desenhos. Achei lindo, vai dar um novo charme ao bairro e principalmente à rua onde moro. A prefeitura está de parabéns por apoiar  os idealizadores deste projeto”, disse. 

 

Para Igor Pagatin, artistas da cidade de Paraisópolis, no sul de Minas Gerais, o movimento artístico fortalece as culturas tanto da grafite quanto que as locais. 

 

“Achei muito boa a ideia de deixar essa marca como artista aqui na cidade de Volta Redonda. Esse tipo de atividade só serve para fortalecer esses laços culturais, e chamar a atenção das crianças e jovens para o movimento artístico do local”, contou. 

 

O trabalho também mostra uma questão social e cultural. Deixando a céu aberto verdadeiras obras de arte para a comunidade. De acordo com Jeferson Arantes, idealizador do projeto, existe todo um contexto no grafite. 

 

“Vieram artistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para prestigiar esse evento. Nosso objetivo é deixar um legado para o bairro. É um movimento artístico permanente e que vai proporcionar um novo olhar para o grafite também”, disse. 

 

O prefeito Samuca Silva, parabenizou a ideia e todo o cunho social que o grafite representa. 

 

“Fico muito satisfeito quando vejo esses movimentos artísticos e sociais sendo realizados na cidade. A cultura e a arte têm que ser levada a todos e nos temos esse compromisso de através de políticas públicas dar a oportunidade de que a sociedade possa ter eventos culturais e artísticos”, contou.

 

Por Maria Clara Sales com foto Evandro Freitas

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