A falta de chuva atrelada ao tempo seco e os ventos fortes têm acendido um alerta às autoridades do município

Uma reunião realizada na manhã dessa segunda-feira, 5, entre a Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Volta Redonda, serviu para determinar as novas ações e intensificar as já existentes de combate às queimadas no município. A primeira delas é o avanço no diálogo com os órgãos fiscalizadores e ligados ao meio ambiente, nas esferas municipal, estadual e federal.

Outra ação que será realizada é o mapeamento da cidade, identificando as áreas possíveis de risco de queimadas. Os proprietários serão intimados pela secretaria de Meio Ambiente a fazer a limpeza dos locais, evitando que em algum momento essas áreas possam ocasionar risco de queimadas.

Devido ao período de estiagem, que vai até o mês de outubro, a vegetação está extremamente seca, e com os ventos fortes pode haver uma perda de controle e o fogo se alastrar para propriedades vizinhas, causando enormes prejuízos.

O coordenador de Defesa Civil de Volta Redonda, Rubens Siqueira, faz o alerta que devido ao intenso período de estiagem, altas temperaturas, bem como a baixa umidade relativa do ar, aumentam os riscos de incêndios. Esses eventos causam a poluição do ar e, além de trazer sérios prejuízos à natureza, fauna e flora, são um risco à saúde pública.

“Precisamos mostrar para a população quais são os impactos que uma queimada pode causar, como, por exemplo, os materiais lançados na atmosfera que comprometem a saúde das pessoas. Precisamos destacar os desdobramentos que uma queimada promove, como os danos à fauna e flora, ao patrimônio público e privado e às vidas humanas. Nosso objetivo é de colocar um ponto final nisso”, disse Rubens Siqueira.

O coordenador lembrou da queimada que aconteceu na última sexta-feira, 2, no bairro Siderópolis, com chamas de aproximadamente 10 metros de altura. “Foi um ato provocado pelo homem, que resultou em uma queimada bem agressiva, próximo a uma área residencial, colocando em risco a vida dos moradores. Nosso objetivo com esse novo plano de contingência é conter esses crimes ambientais, graves, que podem resultar em ações punitivas, como multas e penas de detenção e reparação de danos provocados”.

A assessora técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gisely Gomes, destaca que todas as dúvidas com relação aos procedimentos que deverão ser realizados nas áreas vulneráveis, propícias a ocorrer um incêndio, poderão ser esclarecidas na sede da secretaria, que fica no bairro Aterrado.

“A nossa orientação é de sempre manter o terreno limpo, capinando, roçando, mantendo sempre o mato baixo, e no caso de árvores, fazer a manutenção de podas. Vale destacar que as queimadas podem se configurar crime ambiental e são proibidas. O ato é passível de multa e quem ateia fogo pode responder criminalmente”, alertou Gisely.

Foto: Geraldo Gonçalves- Secom/PMVR

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