Tratamento é disponibilizado pelo SUS no Centro de Doenças Infecciosas 

Conhecer para não discriminar, essa é a proposta das ações do “Janeiro Roxo”, mês dedicado à conscientização da Hanseníase. Em 2021, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz um alerta para a necessidade de romper preconceitos com o tema: "A hanseníase é negligenciada, a sua saúde não".

A doença crônica é transmitida apenas pela pessoa doente. Causada por uma bactéria, a hanseníase compromete a pele, os nervos periféricos e, às vezes, evolui para órgãos internos. De acordo com a SBD, o Brasil é o segundo país no mundo em casos e ela é considerada ainda negligenciada, devido ao estigma relacionado à doença.

O coordenador do programa de Hanseníase da Secretaria de Saúde de Volta Redonda, Gleidson Viana Pereira, explicou que o tratamento é disponibilizado pelo SUS no Centro de Doenças Infecciosas (CDI), a partir do acompanhamento realizado pelas Unidades de Saúde ou em Referências. De acordo com ele, os homens são os mais acometidos. “Acredito que pelo fato da mulher ir mais aos serviços de saúde desde sempre”, explicou.

A hanseníase pode causar deformidades físicas, sendo evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. É preciso investigar a presença de uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, a dor e ao tato.

O preconceito ainda é a principal barreira para a recuperação. “O preconceito sempre foi e será pior do que a doença, pois inibe a descoberta e o tratamento correto, aumentando o sofrimento e a incidência de casos”, finalizou.

Serviço:
Em caso de dúvidas, procure a unidade de saúde mais próxima.
O CDI (Centro de Doenças Infecciosas) que funciona na rua Dionéia Faria, n° 329, Aterrado, de 7h às 17h (no antigo INSS).

Foto: Divulgação/PMVR 

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