O prefeito Antonio Francisco Neto reuniu na tarde desta segunda-feira, 29, as principais lideranças das redes pública e privada de saúde. O objetivo é alinhar ações e estratégias conjuntas contra a Covid-19.

O prefeito destacou a possibilidade de alugar leitos na rede privada, caso seja necessário. Da mesma maneira, Neto pediu que os hospitais particulares possam ajudar a prefeitura na montagem de mais leitos.

Além disso, Neto vai liderar uma força-tarefa para tentar comprar os insumos necessários para colocar e manter pacientes em ventilação mecânica. Enquanto o problema de leitos está mais acentuado na rede pública, a falta de insumos é um problema generalizado. 

"Esse é um problema nacional. Estamos buscando fornecedores no exterior, apertando os fornecedores locais. Se o mercado não mudar, teremos uma crise muito grande", disse Vitorio Moscon Puntel, vice-presidente da Unimed Volta Redonda.

Neto ressaltou que encontrou Volta Redonda com apenas cinco leitos de UTI para pacientes com a Covid-19. "A falta de estratégia da gestão passada, que apostou em hospitais de aluguel, são sentidas agora. A rede privada ainda tem uma boa reserva de leitos. A prefeitura já montou 10 leitos de UTI no Retiro e dois no Hospital São João Batista, mas ainda é pouco. Estamos montando mais quatro leitos  no Hospital do Retiro e aguardamos a chegada de equipamentos para montar mais dez", afirmou o prefeito.

Neto disse que a crise dos insumos também é muito grave e que vai juntar todos os esforços para conseguir os remédios para a população. "As redes pública e privada vão se unir neste mesmo sentido. Vamos estreitar os laços e resolver os problemas comuns. Volta Redonda é uma só", disse Neto.

Fotos: Secom/PMVR

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