O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae-VR) tem uma preocupação constante de combater os desperdícios e conscientizar o uso de água. Além disso, o Saae tem na sua sede do bairro Aterrado um moderno Centro Integrado de Monitoramento de Água e Esgoto. O sistema acusa suspeita de vazamentos não visíveis, que são imediatamente investigados para evitar as perdas.

O gerente de Controle de Água e Esgoto do Saae-VR, Silvino Gandos Bouzan, afirmou que a busca para evitar desperdícios é constante.

“Há dois tipos de vazamentos. Os visíveis, que afloram na superfície e que qualquer morador pode nos informar do local. E aquele não visível, que a população não percebe e são os piores a serem solucionados, pois somente com equipamentos poderão ser identificados, através de pesquisas com o geofone nos locais. Nós temos 10 aparelhos e analistas treinados, que operam os aparelhos para localizar os vazamentos que não aparecem”, explicou.

O geofone é um aparelho eletrônico que detecta vazamentos ocultos e subterrâneos, sem a necessidade de quebrar pisos ou paredes. Mais que isso, é possível verificar quedas repentinas em determinados pontos da rede de abastecimento. Todos os 36 reservatórios estão automatizados para que o nível de cada um seja monitorado em tempo real.

“Vazamentos representam custos com produtos utilizados para garantir a qualidade da água, energia para manter as bombas funcionando e alimentar a distribuição. Nesses cinco meses, conseguimos identificar diversos vazamentos nos bairros Vila Brasília, Vila Americana, Monte Castelo, São Geraldo, Retiro, Jardim Belmonte, utilizando o equipamento.

Redução de custos

Com a redução das perdas com vazamentos, caiu também o gasto do Saae. "O Saae estava gastando R$ 200 mil por mês em caminhões pipas e reduzimos para R$ 36 mil. Caminhões pipas devem ser usados somente nas emergências, não pode ser usado para abastecimentos rotineiros do dia a dia. Investigamos as causas e achamos a solução definitiva”, frisou Silvino Gandos.

Foto: Divulgação/PMVR 

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