Trilhando o caminho do pai, cabeleireiro mineiro conta como adotou Volta Redonda como lar
Adão Fontinati Muniz, 76 anos, morador do bairro São Cristõvão, cita a mobilidade urbana e a facilidade para criar novas amizades como pontos altos da cidade
Com apenas seis anos a mais que a idade de Volta Redonda – que completa 71 anos em 2025 –, o cabeleireiro Adão Fontinati Muniz, que celebra 77 anos este ano, fez o caminho de muitos outros mineiros e veio morar na “Cidade do Aço”, mas antes com uma “parada” de dois anos residindo na capital fluminense. Natural de Muriaé (MG), de onde saiu com 18 anos, Adão conta que encontrou em Volta Redonda um lugar para constituir família e criar laços de amizades.
“Em 1969, meu pai se mudou para Volta Redonda, e em 1970 eu vim passear e fiquei. Gostei daqui, arrumei meu trabalho de cabeleireiro, casei, tive dois filhos. Minha esposa nasceu no Rio e veio para cá com dois anos de idade. Também já é uma volta-redondense”, conta Adão, que destaca as qualidades que o fizeram escolher Volta Redonda como lar.
“Eu falo que Volta Redonda, aqui no estado do Rio, é a melhor cidade. Organização, localização, é uma cidade perto de São Paulo, Rio, Minas. Tem saída boa para todos os lugares. Eu, com cinco minutos de carro, chego ao meu trabalho. Com trinta minutos, eu venho fazendo uma caminhada e estou no meu trabalho. No Rio, eu andava 50 minutos, uma hora para chegar ao trabalho”, explica Adão, que é morador do bairro São Cristóvão.
Além da mobilidade, a facilidade para conquistar novas amizades também reforçou em Adão o sentimento de pertencimento à cidade. “Você consegue conhecer todo mundo. Saio da minha casa de manhã para o trabalho e cumprimento umas 10 pessoas. A gente faz amizade muito boa, eu creio que é uma cidade de amizade, e trabalho também”, detalha o cabeleireiro, que atua em seu tradicional “Salão do Adão”, no Edifício Cecisa II, na Vila Santa Cecília, há 41 anos, onde trabalha com cortes masculinos a muitos clientes fiéis.
A história de Adão e a de Volta Redonda se entrelaçam, assim como as de outras tantas pessoas que vem para a cidade e a escolhem para viver e morar. Relatos como esse fazem parte da série “Volta-redondense de Coração”, criada pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) para apresentar histórias de quem, mesmo não nascendo aqui, tem em Volta Redonda sua cidade de coração.
“Eu sou volta-redondense, porque o tempo maior da minha vida é em Volta Redonda. Minha família, meus filhos, todos são volta-redondenses. Eu falo sempre: ‘só nasci em Minas. Minha vida toda foi em Volta Redonda’. Gosto da cidade, meus filhos gostam, a família toda. E a administração do prefeito Neto, muito boa, uma cidade modelo nos mandatos dele, a gente fica satisfeito, todo mundo que vem faz um elogio. Tudo isso é importante”, conclui Adão.
Fotos de Adriana Cópio – Secom/PMVR.