Município também ganhou Selo Prata de boas práticas para a eliminação da transmissão vertical da sífilis em cerimônia em Brasília nesta quarta-feira (3)

O município de Volta Redonda recebeu a certificação do Ministério da Saúde pela eliminação da transmissão vertical de HIV e recebeu Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis, quando a mãe passa a doença para seu filho durante a gestação, parto ou amamentação. A premiação foi entregue durante cerimônia nesta quarta-feira, dia 3, no Teatro Pedro Calmon, na Avenida do Exército, Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília (DF).

A prefeitura foi representada na solenidade pela enfermeira Rejane Maria de Queiroz e Silva, que coordena o Programa de IST/AIDS e pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tainã Bomfim Silva Batista, ambas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As duas profissionais também participaram do processo validação feito por equipe do Ministério da Saúde que esteve em Volta Redonda entre os dias 14 e 17 de setembro passado para avaliar esse trabalho no município.

A secretária de Saúde de Volta Redonda, Márcia Cury, afirmou que o resultado positivo se deve ao trabalho de prevenção e cuidado feito pela SMS com as gestantes e mães que alcançou diversos índices estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesses quesitos.

“Em 2025, conseguimos avançar nas certificações do Ministério da Saúde. No ano passado, primeiro ano que participamos, recebemos o Selo Prata. Neste ano, além do Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis, ganhamos a placa pela eliminação da transmissão vertical do HIV”, afirmou Márcia Cury, reforçando que a secretaria tem ações em diversas frentes para alcançar os índices esperados pelo Ministério da Saúde.

“A equipe da nossa Secretaria de Saúde merece os parabéns. A dedicação dos profissionais, que trabalham para levar um serviço de qualidade a todos e tem esse olhar especial para as gestantes e crianças pequenas, resultou no reconhecimento nacional. As certificações recebidas só confirmam que estamos no caminho certo para manter a Saúde Pública de Volta Redonda como destaque positivo no país”, disse o prefeito Antonio Francisco Neto.

A enfermeira Rejane Maria de Queiroz e Silva, que coordena o Programa de IST/AIDS da SMS, comemorou o reconhecimento. “Não registramos contaminação vertical por HIV há sete anos em Volta Redonda e agora recebemos a certificação por esse trabalho de excelência”, contou.

Ela ressaltou que a manutenção desse resultado se deve à melhoria contínua da atenção à saúde materno-infantil, mobilizando gestores e profissionais de saúde, aprimorando a vigilância e o acesso ao diagnóstico e tratamento. “A qualificação dos serviços de saúde prestados durante o pré-natal, parto e puerpério, além do acompanhamento da criança”, completou Rejane.

"Agradecemos profundamente a todos os profissionais da Rede de Saúde de Volta Redonda. Com dedicação, competência e coragem, vocês tornam possível aquilo que sozinho seria impossível. Nosso reconhecimento e gratidão por cada esforço, cada gesto e cada cuidado prestado à nossa população", disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tainã Bomfim Silva Batista.

Volta Redonda registra redução de casos da sífilis congênita

O Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis corrobora os resultados apresentados nos últimos anos em Volta Redonda em relação à sífilis congênita. O município teve queda constante no número de registros de transmissão da doença da mãe para o bebê de 2021 até 2025.

O resultado é consequência das estratégias adotadas pela Rede Municipal de Saúde como a intensificação da oferta dos testes rápidos para sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no início do pré-natal. As gestantes são acompanhadas pela Atenção Primária à Saúde, nas Unidades Básica de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (UBSF). Quando a doença é detectada, a mãe é encaminhada para a Policlínica da Mulher para tratamento de forma gratuita, junto ao seu parceiro sexual, para que não haja reinfecção da sífilis após o acompanhamento.

Fotos de divulgação – Secom/PMVR.

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