Medidas buscam construir ambiente propício para quem quer investir na cidade, gerando emprego e renda

O prefeito Antonio Francisco Neto, com apoio da maioria dos vereadores da Câmara Municipal, conseguiu aprovar dois projetos que tornam Volta Redonda mais competitiva economicamente. O primeiro, já conhecido, é o termo de permissão para que o grupo CBS possa fazer a expansão do Sider Shopping, na Vila Santa Cecília. O outro é sobre a aprovação da instalação no município de antenas 5G, o que era uma recomendação da Anatel para o município contar com o serviço de Internet mais rápido do mercado.

Além disso, também nesta semana a Prefeitura de Volta Redonda comunicou que vai extinguir a taxa cobrada para emissão de nota fiscal. Ou seja, de uma maneira geral as três propostas se complementam e formam um “pacote de bondades" para ajudar a destravar o desenvolvimento econômico, muito prejudicado pela burocracia, cobrança excessiva de taxas e, obviamente, pela pandemia. Confira os três projetos:

Expansão do Sider Shopping
A Câmara precisava aprovar o Executivo a permitir o uso do espaço aéreo na Rua 12, na Vila Santa Cecília. Neste local é onde será erguida uma passarela que vai unir o shopping a uma nova torre, a ser construída no prédio que abrigava o Hortifruti. O empreendimento terá o mesmo padrão do Sider, com a diferença de que os andares de estacionamento ficarão no subsolo. Os investimentos ficarão em torno de R$ 100 milhões, e a expectativa é que sejam gerados 200 empregos de construção civil durante a obra e outros 300, incluindo pessoal do shopping e das lojas, quando a expansão estiver operando.

Emissão de nota fiscal gratuita
Buscando construir um ambiente propício para quem quer investir em Volta Redonda, a prefeitura extinguiu a cobrança de taxa para emissão de notas fiscais. O serviço voltará a ser de graça a partir de 20 de setembro com a contratação de uma nova empresa. Desde maio do ano passado, um valor mensal era cobrado de empresários, microempreendedores ou qualquer prestador de serviço. Na época, a medida foi alvo de reclamações e continuava desagradando quem empreende na cidade.

Chegada do 5G
A rede da quinta geração de telefonia móvel ainda não está disponível no Brasil, mas a cidade de Volta Redonda já se prepara para implantá-la, quando isso for possível. O primeiro passo foi dado na última semana, com a aprovação da lei que regulamenta a instalação das antenas 5G no município - uma orientação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) às cidades.

No estado, Volta Redonda foi o segundo município a aprovar a lei do 5G, ficando à frente até mesmo da capital. A legislação, de autoria do Poder Executivo e aprovada por unanimidade pelos parlamentares, dispõe sobre as normas para a implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações. Elas serão pequenas como modems de internet e instaladas sobre os prédios. No leilão do 5G são as operadoras de telefonia que vão disputar o direito de explorar as faixas de frequência de internet móvel de quinta geração. A previsão é que o pregão ocorra em outubro.

O 5G é um sistema parecido com o 4G - usado atualmente com os aplicativos de mensagens instantâneas, mas com uma velocidade 20 vezes maior, além de ter uma cobertura mais ampla e conexões mais estáveis. Entre os ganhos que a nova rede pode trazer estão: cirurgias médicas poderão ser feitas a distância; carros serão dirigidos sozinhos (autônomos), causando menos acidentes, melhorando a mobilidade urbana; e a realidade virtual, vista muitas vezes em filmes, finalmente será uma realidade.

Em um futuro cada vez mais próximo, ter ou não a tecnologia de conexões ultrarrápidas de internet será diferencial para atrair empresas, gerar empregos e renda nas cidades. Além das facilidades no dia a dia, o 5G promete recursos para o ganho na produtividade para a indústria. Na logística, sistemas inteligentes escolherão a melhor rota com base no clima e trânsito. Os veículos autônomos serão menos suscetíveis a acidentes e as linhas de produção serão otimizadas, com melhor aproveitamento de tempo e sem desperdício de insumos.

 

Foto: Arquivo- Secom/PMVR 

 

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