Hospitais do Retiro, São João Batista, Nelson Gonçalves e UPA Santo Agostinho ganharam estrutura laboratorial

Volta Redonda tem um novo serviço de análises clínicas e um laboratório central. Os atendimentos serão feitos pela Biomega, contratada pelo período de um ano, através de licitação. A gestão da empresa garante maior agilidade e segurança à rede de saúde da cidade. Estruturas laboratoriais foram montadas em unidades de saúde como o Hospital Dr. Munir Rafful (Retiro), São João Batista (HSJB), Doutor Nelson Gonçalves (antigo Cais Aterrado) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santo Agostinho.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, a contratação do serviço se mostrou necessária, visto que o laboratório municipal não dava conta de atender toda a rede e as normas regulatórias da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigem que hospitais que fazem a internação de pacientes contem com laboratórios. Ela lembrou também o fato da prefeitura não possuir dinheiro para investir na montagem de laboratórios dentro dessas unidades de saúde.

“Os hospitais e a rede de emergência/urgência estavam sem laboratórios. Tínhamos uma dificuldade grande de fazer a logística das amostras, carregando elas para lá e para cá. Isso traz riscos aos resultados e a legislação não permite hospital sem laboratório. Já conhecíamos essa modalidade de negócio, que gera uma economia de escala e todos os grandes municípios usam. Isso traz sustentabilidade à rede de saúde da cidade. A análise clínica possui um volume muito grande e é preciso pensar estratégias que tragam economia”, afirmou Conceição.

A coordenadora geral da Biomega em Volta Redonda, Ariane Rubakc, disse que com o novo laboratório central, a ideia é oferecer mais conforto, agilidade e segurança na confecção dos exames.

“Um dos principais benefícios é o local disponibilizado aos pacientes. Todo o fluxo foi pensado para que a pessoa seja atendida da forma mais rápida e melhor possível. Temos um setor de triagem, onde todo o material é identificado com o nome do paciente, o que evita qualquer tipo de troca. Trabalhamos com a bioquímica seca, que até então só havia em hospital particular. É uma tecnologia nova, mais avançada e que garante maior segurança para o médico poder fazer o diagnóstico correto”, comentou Ariane.

O proprietário da rede Biomega em Volta Redonda, Eduardo Cardoso, destacou a montagem da estrutura do laboratório central, amplo e com ambiente climatizado, com objetivo de atender a toda a população.

“No município havia uma grande dificuldade, muitas das vezes pela estrutura física, que não comportava o número de pessoas - o paciente ficava em pé, do lado de fora da unidade. Então nós criamos uma estrutura para dar o acolhimento ao paciente. Ele é atendido com rapidez; sentado, em um ambiente climatizado. Feito o cadastro dele, há um código de barras com toda a rastreabilidade dos exames. E o sistema todo interfaceado. Não tem erro, não tem troca de material. O paciente pode acessar o resultado pela internet; da casa dele ou do celular”, disse Eduardo enumerando benefícios.

O novo laboratório central de Volta Redonda fica na Rua Deputado Geraldo Di Biase, nº 174, próximo à sede do Corpo de Bombeiros, no bairro Aterrado. O local realiza a coleta de material e entrega de resultados.

Fotos: Arquivo/Secom PMVR

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