Atuante há 11 anos, cidade é a primeira do Sul Fluminense a implantar o Serviço de Acolhimento Familiar no estado do Rio de Janeiro

 

No próximo dia 31 é comemorado o Dia Mundial do Acolhimento Familiar. E para lembrar a data, a equipe do Serviço Família Acolhedora de Volta Redonda registrou fotos, simbolizando com dedos pintados de rostinhos de crianças felizes (símbolo do Dia Mundial), a fim de estimular na sociedade o desenvolvimento e o propósito do serviço. Atuante há 11 anos, Volta Redonda é a primeira cidade da região Sul Fluminense a implantar o Serviço de Acolhimento Familiar no estado do Rio de Janeiro.

O Serviço de Acolhimento Familiar, da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), o Família Acolhedora tem oportunizado a diversas crianças e adolescentes, afastados do convívio familiar e que tiveram seus direitos violados, a convivência em famílias acolhedoras. Durante esse tempo, 45 famílias acolhedoras fizeram a formação para participar do serviço, e 42 crianças e adolescentes foram assistidos. Devido ao caráter voluntário, o quantitativo de famílias no cadastro é sempre muito dinâmico. Atualmente, oito famílias estão aptas para o acolhimento.

Acolhimento Familiar

O Acolhimento Familiar surgiu no Brasil na década de 90, como uma forma de proporcionar à criança e ao adolescente, que esteja diante de vulnerabilidade social, o cuidado individualizado, seguro, protetivo e afetivo, nos lares de Famílias Acolhedoras. Em diversos países esta modalidade de acolhimento passou a existir a partir do século XIX.

A Constituição da República Federativa do Brasil (1988) afirma em seus artigos 226 e 227 que "a família é a base da sociedade" e que "toda criança ou adolescente tem direito à "convivência familiar e Comunitária", reforçando o papel da família na vida da criança e do adolescente, como elemento fundamental à proteção integral.

Desta forma, mediante a necessidade de afastamento da criança e do adolescente de sua família de origem, por questões de risco social, é aplicada uma medida protetiva pelo Poder Judiciário e a Família Acolhedora passa a ser a guardiã provisória desta criança, por um tempo máximo de um ano.

Até que por meios de um trabalho contínuo e persistente de uma Rede de Proteção do município, com a ação de diversos atores da área da Assistência Social, Saúde, Educação, Operadores do Direito, entre outros, com a família de origem das crianças e adolescentes, se objetiva promover suas competências, de forma a modificar o contexto familiar e possibilitar o retorno da criança e adolescente ao seu lar.

Como participar

As famílias voluntárias interessadas em participar do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora deverão preencher o formulário de inscrição disponível no link https://abre.ai/familiaacolhedoravr ou através do telefone (24) 981430113. Após essa primeira etapa, as famílias interessadas são convidadas a participar da reunião informativa, para conhecerem o funcionamento do serviço.

A proposta é que as famílias cadastradas e habilitadas possam receber, em suas casas, crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos incompletos, afastados de suas famílias por uma medida judicial. O objetivo do serviço é oferecer proteção e convivência familiar, enquanto é definido se há possibilidade do retorno da criança ou adolescente à sua família de origem, ou encaminhamento a uma família substituta.

O Serviço de Acolhimento Familiar funciona no prédio administrativo da Secretaria Municipal de Ação Comunitária, que fica na Rua Antônio Barreiros, 194, terceiro andar, bairro Nossa Senhora das Graças.

Secom/PMVR

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