Famílias cadastradas vão receber qualificação até o dia 15 deste mês, no auditório da Secretaria Municipal de Ação Comunitária

 

Com o objetivo de intensificar o número de famílias acolhedoras, o Serviço de Acolhimento Familiar de Volta Redonda deu início a mais uma capacitação para formação de novos integrantes. Estas famílias vão receber voluntariamente crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos incompletos, em situação de vulnerabilidade social, em sua própria residência por um período temporário.

O Serviço de Acolhimento Familiar, vinculado à Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), vai promover a capacitação com os voluntários inscritos até o dia 15 deste mês, das 8h às 11h30, no auditório da secretaria, no bairro Nossa Senhora das Graças.

O primeiro encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira, dia 7. Entre as famílias voluntárias estava o casal Priscila Pereira Santos e Sebastião Jorge Rodrigues, moradores do bairro Retiro. A família soube do Serviço de Acolhimento Familiar através das redes sociais da prefeitura. Priscila mencionou que se interessou pelo serviço, pois é apaixonada por crianças.

“Nas redes sociais vi o depoimento de outras ‘Famílias Acolhedoras’ e isso me motivou a fazer parte desta iniciativa, e também o amor, né. Eu sou apaixonada por crianças, quero muito ajudar e fazer a diferença na vida daquelas que estão em situação de risco social”, disse.

Priscila ainda comentou que tem três filhos, de 3, 6 e 11 anos, e eles apoiaram a iniciativa dos pais em se tornar “Família Acolhedora”. Por meio da capacitação, os voluntários recebem informações sobre o serviço e sua importância; relação com a justiça, guarda da criança ou adolescente; desenvolvimento do acolhido; família de origem; reintegração, rede de apoio, e outros.

“É um desafio, sim, no início sentimos um pouco de medo, mas a capacitação é essencial para nos ajudar a esclarecer nossas dúvidas e nos fortalecer para este princípio. Aqui, nesta capacitação, me sinto em parceria com todos os profissionais envolvidos e isso faz a diferença para nós que seremos família acolhedora”, comentou.

Após o termino da capacitação, os voluntários recebem certificados e estão habilitados a receber a criança ou adolescente. Durante o tempo de acolhimento, as famílias recebem do Governo Federal um subsidio financeiro de um salário mínimo, do Fundo Municipal de Assistência, que deve ser usado exclusivamente nas despesas dos acolhidos. As famílias também recebem orientação contínua de profissionais de Psicologia e Serviço Social.

A coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar, a psicóloga Ana Cláudia Domingues, citou que crianças e adolescentes são seres em desenvolvimento e necessitam de acompanhamento e proteção.

“O Serviço de Acolhimento Familiar proporciona às crianças e adolescentes a possibilidade de viver em um ambiente familiar, onde receberão os cuidados pertinentes ao seu desenvolvimento. O acolhimento familiar busca prioritariamente o retorno da criança ou adolescente para a sua família de origem, mas na impossibilidade de isto acontecer, esta poderá ser preparada para uma adoção. Contudo, importante esclarecer que a ‘Família Acolhedora’ não poderá adotar aquela criança ou adolescente, e sim somente os candidatos habilitados à adoção, no Juizado da Vara da Infância e Juventude e do Idoso”, explicou a coordenadora.

Fotos de divulgação – Secom/PMVR.

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