Unidade do INEA ficará estacionada na IFRJ, no Aterrado, por cerca de três meses

Volta Redonda recebeu nesta quinta-feira, dia 13, uma Estação Móvel de Monitoramento da Qualidade do Ar do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). O veículo ficará estacionado no IFRJ (Instituto Federal do Estado do Rio de Janeiro) de Volta Redonda, no bairro Aterrado, por cerca de três meses e ajudará a analisar a qualidade do ar na cidade.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Miguel Arcanjo, acompanhou a chegada da unidade móvel e falou sobre a importância dela para a cidade.

“A presença da unidade será perfeita para termos dados independentes, criando uma panorâmica do que é a poluição do ar em Volta Redonda. O monitoramento feito pelo INEA é de qualidade, confiável, e estamos esperançosos para ter estas informações”, afirmou o secretário.

O prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, destacou que a unidade vai ajudar a medir a efetividade das ações anunciadas nesta semana pela CSN para reduzir o pó preto que tem caído sobre a cidade.

“As medidas entraram em vigor efetivamente ontem, sabemos que ainda não deu o tempo de fazerem efeito, no entanto, a ventania de hoje deu mais uma dimensão do problema.Com esta estação móvel, vamos ter dados independentes da qualidade do ar antes e depois das medidas. O melhor termômetro é o nosso povo, a opinião da população é que nos importa. No entanto, ter esses dados vai nos ajudar muito a cobrar com mais embasamento. Vamos seguir trabalhando, cobrando e ajudando no que for possível ao poder público municipal”, ressaltou Neto, que agradeceu ao vice-governador Thiago Pampolha pela atenção neste caso.

Medidas anunciadas pela CSN

Nesta semana, a CSN anunciou medidas para reduzir a poluição na medida, inclusive com uma reunião com o prefeito Neto. Durante o encontro, o diretor-executivo de Siderurgia, Alexandre Lyra, entregou ao chefe do Executivo uma carta de prestação de contas e um documento contendo um cronograma de ações imediatas para reduzir a emissão de poluentes decorrentes da produção da Usina Presidente Vargas.

A primeira ação foi a aplicação de um polímero sobre as pilhas de material particulado e em áreas mais sensíveis a dispersão de poeira pelo ar. O produto é biodegradável, não oferece risco ambiental, nem à saúde das pessoas e impede que partículas se espalhem.

Confira abaixo outras ações anunciadas pela CSN:

- Contratação de uma equipe de rapel industrial para a limpeza nas partes mais altas da usina - como telhados e grandes tubulações – e que hoje estão cobertas com uma grande camada de pó

- Intensificação do uso de tratores de varrição, com limpeza da área de carregamento e lavagem da saída de caminhões de escória dos altos fornos durante os turnos

- Manutenção preventivas de equipamentos para otimização e distribuição de fluxo e sistema de limpeza de placa

- Capacitação de funcionários da Usina Presidente Vargas, conscientizando-os sobre a importância da limpeza e organização

Foto: Divulgação-Secom/PMVR

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