Rede Municipal de Saúde oferece tratamento gratuito para pacientes que sofrem de epilepsia refratária, Transtorno do Espectro Autista, doença de Parkinson, Alzheimer, dor crônica, dentre outras

A vereadora Luciana Boiteux, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, esteve no início desta semana em Volta Redonda, onde conheceu o trabalho pioneiro da prefeitura no tratamento com canabidiol pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O governo municipal foi um dos primeiros da região Sul Fluminense a implementar a distribuição do produto gratuitamente para pacientes que sofrem de epilepsia refratária, Transtorno do Espectro Autista (TEA), doença de Parkinson, Alzheimer, dor crônica, esclerose múltipla, distúrbios do sono, dentre outras.

Atualmente, mais de 270 pessoas já receberam o produto em domicílio. O tratamento é indicado quando o paciente já tem um diagnóstico estabelecido, sendo acompanhado pelos serviços especializados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A parlamentar se encontrou com a secretária de Saúde de Volta Redonda, Maria da Conceição de Souza Rocha, e pôde conhecer de perto as políticas públicas implementadas para a distribuição do óleo à base de canabidiol.

Luciana também esteve visitando o programa Farmácia Viva, localizado na Fundação Beatriz Gama (FBG), no bairro Retiro. O Farmácia Viva conta com cultivo de planta medicinal, envolvimento da agricultura local e a produção de medicamentos fitoterápicos para atender usuários da rede pública de saúde em Volta Redonda.

“Estive representando a Comissão Especial da Cannabis Medicinal do Rio de Janeiro em Volta Redonda, onde conheci algumas unidades básicas de Saúde (UBS), além de conversar com a secretária de saúde, Maria da Conceição, médicos e equipes técnicas. Com isso, conheci mais a estruturação do fornecimento do tratamento com canabidiol, um importante projeto no estado do Rio. Também pude conhecer o programa Farmácia Viva e toda a sua cadeia produtiva”, disse a vereadora Luciana Boiteux.

O objetivo da visita, segundo a vereadora, é aplicar na cidade do Rio de Janeiro o fornecimento do tratamento medicinal com canabidiol aos pacientes da rede pública, semelhante ao que acontece em Volta Redonda.

“Tudo isso queremos aplicar na cidade do Rio, nosso mandato está pautando um projeto de lei municipal para o acesso ao tratamento de cannabis medicinal pelo SUS. Seguimos nessa luta!”, finalizou.

O médico sanitarista da secretaria de Saúde de Volta Redonda, Carlos Vasconcellos, acompanhou a visita da vereadora e equipe no município. Ele destacou que Volta Redonda está à disposição de outros gestores do país para trocar experiências e aumentar o cuidado à população.

“Foi importante essa visita para o modelo adotado em Volta Redonda no tratamento com canabidiol servir de exemplo para outros municípios. Já temos excelentes resultados na melhora da qualidade de vida de pacientes e familiares com autismo, epilepsia, Parkinson e outras patologias, reduzindo inclusive para a rede de saúde os custos de despesas com outros medicamentos de alto custo”, comentou o médico.

Foto de divulgação – Secom/PMVR

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