Equipe da Secretaria de Meio Ambiente realiza plantio e poda de árvores aproveitando a diminuição da circulação de veículos no período de isolamento social por conta da Covid-19

 

Fazer de Volta Redonda uma cidade verde é um legado que a atual gestão quer deixar para o município. E, para alcançar a meta de 30 mil novas árvores plantadas em quatro anos, estabelecida pelo Plano Municipal de Arborização Urbana, a Prefeitura segue trabalhando com os devidos cuidados preventivos em meio ao combate ao novo coronavírus. Nesta quarta-feira, dia 15, a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) realizou o trabalho de plantio e poda em trecho da Radial Leste, justamente para aproveitar a diminuição da circulação de veículos no local.

 

No trabalho executado nesta quarta-feira, na Radial Leste, algumas palmeiras plantadas no canteiro que divide a pista foram substituídas por apresentarem doença. As árvores estavam podres e poderiam cair, oferecendo risco a motoristas que trafegam no local. No lugar, foram introduzidas mudas da espécie fruto de quati, ideal para locais com fiação de baixa tensão.

 

O prefeito Samuca Silva acrescentou que, além do Plano de Arborização Urbana, Volta Redonda terá outros projetos de valorização da natureza. “Vamos implantar um jardim botânico na Ilha São João, com lazer próximo à natureza; e Volta Redonda ainda vai ganhar um parque natural municipal, de um milhão de metros quadrados, na entrada da cidade, uma contrapartida pelo acesso a um empreendimento imobiliário”, falou Samuca.

 

Ele lembrou ainda que sua equipe de meio ambiente constatou que o plantio de árvores em vias públicas da cidade não obedecia nenhum critério técnico. “Por isso, muitas árvores tiveram que ser substituídas, gerando um custo com novas mudas e pessoal, que poderia ter sido evitado”, afirmou o prefeito.

 

O secretário de Meio Ambiente, Maurício Ruiz, explicou que, durante a elaboração do Plano Municipal de Arborização Urbana de Volta Redonda, foram estabelecidas as espécies ideais para cada localidade e condição. “Neste local, especificamente, a fiação é de baixa tensão, que convive relativamente bem com a arborização. Mas mesmo em locais com fiação de alta tensão há espécies que podem ser plantadas em baixo. Esse programa tem parceria da Light e está sendo feito obedecendo critérios internacionais”, disse Maurício.

 

Ele reforçou que existe uma ciência relacionada a arborização que nunca foi aplicada na cidade. “Volta Redonda tinha três ou quatro espécies predominantes e nenhuma delas adequadas à arborização urbana”, disse o secretário.

 

O próximo local a ser beneficiado pelo programa será a Avenida dos Trabalhadores, no Centro, em frente à Rodoviária Municipal Francisco Torres, sentido Barra Mansa. E as equipes de poda, seguem atendendo toda cidade, de acordo com a demanda.

 

O Programa de Arborização Urbana já beneficiou diversos bairros de Volta Redonda. Entre os locais que receberam o plantio estão Rodovia do Contorno, Rodovia dos Metalúrgicos, bairros Candelária, Vila Rica, Volta Grande, Santo Agostinho Aterrado e Caieras, além da Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, e Praça Pandiá Calógeras, na Sessenta. Também houve ações conjuntas com a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil e com o Furban (Fundo Comunitário de Volta Redonda) em áreas de risco.

 

Entre as espécies plantadas estão Pau Brasil, Ipê amarelo, Castanheira, Ipê branco, Quaresmeira, Munguba, Aroeira pimenta, Babosa branca, Oitis, Aroeira salsa, Cerejeira do Rio Grande, Ipê amarelo, Dedaleira, Pau formiga, Pau viola, Paineira, Ipê bola, Cássia Rosa e Angico.

 
Secom/VR com fotos de divulgação
Pin It