Curso será ministrado por parceria entre a Fevre e a Secretaria de Cultura e inclui aulas teóricas e práticas sobre grafite

 

Alunos do 9º ano do Colégio Getúlio Vargas, com idades entre 14 e 16 anos, iniciaram na tarde desta quarta-feira, 20, o curso de “Graffiti & Arte Urbana”, realizado por parceria entre a Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda) e a Secretaria Municipal de Cultura (SMC). As aulas serão ministradas uma vez por semana, sempre às quartas-feiras, das 13h15 às 15h, durante oito meses e incluem parte teórica e prática.

Entre os temas abordados estarão “Técnicas de Grafite e Arte Urbana”; “História e Cultura do Grafite”; “Desenvolvimento de sua própria assinatura artística”; “Dicas de segurança e ética na arte urbana”; além de “Trabalhos práticos em muros reais”. Os estudantes interessados fizeram a inscrição previamente para uma das 12 vagas disponíveis.

De acordo com o presidente da Fevre, Caio Teixeira, a criatividade é um dos pontos chaves do desenvolvimento do indivíduo. “Nós da Educação temos que nos comprometer com isso. E, além disso, temos um mercado promissor para profissionais da área de artes gráficas”, afirmou Caio, contando que a ideia é disponibilizar muros do colégio para que sejam pintados no final do curso.

O secretário de Cultura, Anderson de Souza, que é artista visual, acrescentou: “A arte urbana é uma ferramenta de transformação social e realizar uma oficina com esta temática, na escola é de extrema importância para despertar a criatividade e aperfeiçoar o fazer artístico em nossos jovens”, disse.

Os instrutores são Daniel Dejah, da Fevre, e Rafael Gusmão, da SMC, ambos desempenham outras funções na prefeitura, mas têm experiência no ramo das artes. “Trabalho com grafite nas ruas e acho empolgante trazer essa técnica para dentro da sala de aula”, disse Daniel. Já Rafael citou a importância de compartilhar conhecimento. “Aqui, vamos apresentar as técnicas e descobrir as potencialidades de cada um para aplicação na prática”.

O coordenador do projeto “Qualifica Fevre”, João Bosco de Oliveira, do qual faz parte o curso de arte urbana, apresentou os instrutores e deu boas-vindas aos alunos. “O objetivo do projeto é desenvolver habilidades nos alunos, respeitando suas áreas de interesse, sempre do contraturno do colégio”, disse, ressaltando que o material utilizado nas aulas de arte urbana será fornecido aos alunos pela Fevre e Secretaria de Cultura.

Os alunos Thaila Mageste, de 14 anos, e Ariel Heleno Negrão, de 15 anos, estão empolgados com o início do curso. Ambos estudam no Colégio Getúlio Vargas desde 2020. Ela mora no bairro Água Limpa e é admiradora da arte urbana. “Nos muros da cidade, a arte chega para todos”. Ariel também não tem experiência nas artes plásticas, mas vai se dedicar para aprender. “Hoje, o grafite pode ser uma profissão, mas, independente disso, aprender coisas novas é sempre bom”.

Fotos de Geraldo Gonçalves – Secom/PMVR

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