Serviço pioneiro no Sul Fluminense foi criado em 2016 e se tornou imprescindível para a proteção às mulheres do município

 

No mês de aniversário de 17 anos de promulgação da Lei Maria da Penha, celebrado em 7 de agosto, a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR), por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), chegou à marca de 3.077 atendimentos e acompanhamentos de medidas protetivas deferidas pela Justiça. O serviço, criado em outubro de 2016, tem uma média 440 atendimentos por ano, com exceção do ano de 2020, quando a pandemia reduziu para 65.

Números expressivos que, segundo o secretário de Ordem Pública, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, que era comandante da GMVR quando a patrulha foi criada, mostram que o serviço especializado se tornou imprescindível para a proteção às mulheres do município.

“O nosso município foi um dos primeiros do Estado do Rio de Janeiro a implantar e adotar a Patrulha Maria da Penha, para que pudéssemos fazer cumprir as medidas protetivas e acompanhar os casos de violências contra a mulher, antes mesmo da Polícia Militar”, frisou.

Nesses sete anos de existência, a Patrulha Maria da Penha atuou nos seguintes campos de abrangência: 9.620 monitoramentos via telefone; 7.400 visitas domiciliares; e 889 acompanhamentos a locais como Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Hospital São João Batista (HSJB), Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, e Defensoria Pública. O serviço especializado é composto pela inspetora Wilma e o GM Oscar, ambos da Guarda Municipal de Volta Redonda.

“Vimos a necessidade de formar um meio de proteger a mulher da violência doméstica e familiar, garantindo que as medidas protetivas seriam aplicadas e o seu acompanhamento efetivado, para evitar que uma prática delituosa não termine em fatos contundentes”, exemplificou o secretário.

Foto: Divulgação-Secom/PMVR.

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