Projeto ‘Recuperando a Casa’ gera economia de R$ 1,8 milhão para a Prefeitura de Volta Redonda

Iniciativa do governo municipal já recuperou mais de 4 mil itens e transforma sucata em solução sustentável para a administração pública

Próximo de completar quatro anos, o projeto “Recuperando a Casa”, da Prefeitura de Volta Redonda, já proporcionou uma economia de R$ 1.891.863,87 aos cofres públicos. Lançada em agosto de 2021 e vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas), a iniciativa tem como objetivo recuperar móveis, eletrodomésticos e equipamentos danificados da administração pública. Em três anos e nove meses de atuação, o projeto já restaurou 4.256 itens, que voltaram a ser utilizados em repartições do município, evitando o descarte ou a compra de novos.

A secretária municipal de Assistência Social, Rosane Marques, destacou o impacto do projeto e agradeceu nominalmente aos profissionais que fazem parte da equipe. “Esse resultado só foi possível graças ao empenho e à dedicação de toda a equipe envolvida. O projeto conta com o trabalho dedicado dessa equipe responsável por transformar sucata em economia e eficiência dentro da administração pública de Volta Redonda. Quero agradecer especialmente ao Gésio, Fabiane, Horácio, Claudemir, Luís, Geiel, Afonso, Diúlio e Antônio, que têm papel fundamental nesse trabalho de recuperação do que muitos consideravam perdido”, afirmou.

O projeto funciona com uma oficina própria, localizada na Rua Paulo Marçal, no bairro Aterrado – onde anteriormente funcionava a Funerária Municipal. Nesse espaço são realizados serviços de solda, serralheria, refrigeração, pintura, estofamento e conserto de eletroeletrônicos e aparelhos de ar-condicionado. A equipe é formada por profissionais como técnicos em eletrônica e refrigeração, soldador, estofador, pintor e motorista, que atuam com olhar técnico e criativo para restaurar os equipamentos e devolver sua funcionalidade.

Segundo a gerente administrativa do projeto, Fabiane Alves Ferreira, a proposta nasceu da observação de que muitos materiais se tornavam sucata por pequenos defeitos, que poderiam ser corrigidos com reparos simples. “Às vezes era só um parafuso faltando ou uma ferrugem no pé de um eletrodoméstico. Era um absurdo retirar aquele equipamento de uso, sendo que havia outras unidades precisando dele”, contou.

Para Fabiane, o diferencial da equipe está não só na atenção aos detalhes, mas também na criatividade em buscar soluções para evitar o descarte desnecessário. “Além do olhar cuidadoso, é fundamental termos criatividade para achar soluções”, destacou.

Com a recuperação desses bens patrimoniais, o projeto evita a necessidade de novas compras e elimina a realização de licitações para aquisição ou reparo, processos que costumam levar de 60 a 90 dias. Também há uma economia significativa de tempo e dinheiro, já que muitos consertos são feitos em poucas horas e com baixo custo, utilizando mão de obra própria. Além disso, ao recuperar equipamentos que estavam armazenados e expostos ao tempo, o projeto contribui para a otimização dos espaços públicos e para a sustentabilidade ambiental.

Outro avanço previsto com o projeto é a criação de oficinas de capacitação, voltadas às pessoas atendidas pelas unidades de assistência social do município. A ideia é transformar o espaço também em um centro de aprendizado, oferecendo formação prática e geração de novas oportunidades para o público em situação de vulnerabilidade.

Fotos Jean Alves
Secom/PMVR

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