Estação tem capacidade para tratar 140 litros de esgoto por segundo e atende diretamente a 21 bairros do município

A ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Gil Portugal se aproxima da marca de 18 bilhões de litro de esgoto tratado. Desde a sua inauguração em abril de 2015, a ETE já atingiu tratou 17 bilhões, 814 milhões e 539 mil litros de esgoto tratado, uma significativa marca de contribuição ao meio ambiente, na limpeza das águas do Rio Paraíba do Sul.

O diretor-executivo do Saae-VR, Paulo Cezar de Souza, o PC, lembra que a técnica utilizada – com tratamento aeróbio e anaeróbio – retira cerca de 95% da carga orgânica da água, que é devolvida quase cristalina aos Córrego Brandão e, consequentemente, deságua no Rio Paraíba do Sul.

“É uma carga enorme de esgoto que deixou de ser despejado in natura nos córregos Brandão, Secades, Cachoeirinha e Cafuá, que fazem parte da bacia hidrográfica que corta os bairros atendidos pela ETE Gil Portugal. Isso mostra o comprometimento da Prefeitura de Volta Redonda com a preservação do meio ambiente”, destacou Paulo Cezar.

A ETE Gil Portugal fica localizada na Avenida dos Trabalhadores e atende diretamente a 21 bairros de Volta Redonda. A estação possui a capacidade de tratar 140 litros de esgoto por segundo, totalizando 12 milhões de litro/dia. Ela é a maior de oito Estações de Tratamento de Esgoto em funcionamento no município. As estações menores estão nos bairros Santa Cruz, Vila Rica/Tiradentes, São Sebastião, Rodovia do Contorno, Roma, Volta Grande e Padre Josimo. Todas juntas garantem 42% de esgoto domiciliar tratado em Volta Redonda.

A construção das ETEs Três Poços e Vale Verde são os novos projetos do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), que aguarda recurso para a execução, ampliando assim a capacidade do município de tratamento do esgoto.

A ETE foi inaugurada na antiga administração do prefeito Antonio Francisco Neto, com verbas do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) do governo estadual. O nome de Gil Portugal homenageia o engenheiro Gil Portugal Filho, que durante anos trabalhou na área ambiental da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

 

Foto: Arquivo/PMVR

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