Espaço na Fundação Beatriz Gama prevê cultivo e distribuição de remédios fitoterápicos para pacientes da rede pública de saúde

A Prefeitura de Volta Redonda está concluindo as obras do projeto “Farmácia Viva”, na Fundação Beatriz Gama, que contará com cultivo de planta medicinal, envolvimento da agricultura local e a produção de remédios fitoterápicos para atender usuários da rede pública de saúde. De acordo com a coordenadora da Área Técnica de Práticas Integrativas da secretaria de Saúde (SMS), Fabíola Angelita Martins, os trabalhos estão na etapa de acabamento e os equipamentos estão em fase de licitação.

“O projeto ficou parado na gestão anterior e foi retomado pela atual administração. A previsão é que em fevereiro a obra acabe e possamos retomar a divulgação e distribuição dos fitoterápicos nas unidades de saúde”, explicou Fabíola.

Nesta etapa da obra estão sendo feitos os acabamentos, piso, revestimento de parede, toda parte elétrica pra atender aos equipamentos. Também foram construídos uma sala para recebimento das plantas medicinais, recepção e sala administrativa.

Com uma área total é de 273m², a Farmácia Viva contará também com salas de processamento do fitoterápico, de armazenamento/quarentena, de controle de qualidade, de preparação, e de paramentação, além de área de dispensação, vestiários, sanitários e dois depósitos de material de limpeza.

“O objetivo do Farmácia Viva é desenvolver a Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares ao SUS, por meio do Arranjo Produtivo Local em plantas Medicinais. E estamos dando continuidade à capacitação dos profissionais de saúde para que o projeto atenda da melhor maneira possível a população”, explicou a secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha.

Já foram capacitados profissionais de níveis médio e superior (médicos, dentistas, nutricionistas e farmacêuticos), além dos agentes comunitários.

Projeto

A Farmácia Viva é um modelo de farmácia que inclui desde o cultivo da planta medicinal, e aí envolve a cadeia produtiva com a agricultura local, até o produto final que é o fitoterápico, medicamento com plantas medicinais.

O público-alvo será formado por usuários do SUS, por meio da Atenção Primária. O laboratório de beneficiamento será na FBG, e a dispensação nas farmácias das unidades de saúde.

Foto: Divulgação Secom/PMVR

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