Quantia é referente aos 10 meses de existência da ação, que tem o objetivo de restaurar bens patrimoniais

Prestes a completar um ano, o projeto “Recuperando a Casa”, da Prefeitura de Volta Redonda, já rendeu aos cofres públicos uma significativa economia. Desde que foi criado, em agosto do ano passado, o projeto já recuperou 825 bens patrimoniais do executivo, economizando quase R$ 60 mil, caso esses bens fossem reparados por mão de obra particular.

Quatro meses depois de lançado (dezembro de 2021), o projeto já tinha realizado mais de 400 reparos, com o custo de R$ 15.315,30 ao cofre municipal. De acordo com um levantamento realizado pela equipe do projeto, se esses bens patrimoniais (com o valor de mercado total de R$ 239.136,00) fossem recuperados por mão de obra terceirizada, custaria à administração municipal R$ 40.330,00. A recuperação desses bens pela própria prefeitura rendeu ao poder municipal uma economia de R$ 25.014,70.

Neste ano, o “Recuperando a Casa” já reformou outros 411 bens, entre cadeiras fixas e giratórias estofadas, micro-ondas, bebedouro, longarinas, frigobar, ar-condicionado, mesa de escritório, cama hospitalar, armário, balança, banco, carrinho de bebê, cadeira de alimentação, máquina de lavar, geladeira, escadas, fogão, armário de cozinha, entre outros. A economia dos reparos girou em torno de R$ 35 mil.

Entre as secretarias municipais que já foram beneficiadas com a iniciativa estão: Saúde (SME), Ação Social (Smac), Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), Infraestrutura (SMI), Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Comunicação (Secom), além do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), Estádio Raulino de Oliveira, Procuradoria Geral do Município (PGM), Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Conforto (antigo CAIS Conforto), Restaurante Popular, Policlínica da Cidadania, Zoológico Municipal, entre outros.

O Projeto

O projeto “Recuperando a Casa” consiste na reforma e reparos dos materiais e eletrodomésticos que estão nos depósitos do governo municipal ou que estão inutilizados nas secretarias e autarquias. Muitos seriam descartados como sucata, apesar de ainda poderem ser úteis. O objetivo é restaurar o patrimônio público e promover economia aos cofres públicos.

Os materiais que precisam de reparos são recolhidos e encaminhados à oficina da prefeitura – localizada na Rua Paulo Marçal, no bairro Aterrado (onde funcionava a antiga Funerária Municipal).

Segundo o coordenador do projeto, Gésio Reis Candido, uma equipe composta por marceneiro, eletricista e refrigerista é responsável pela execução dos trabalhos.

“Nossa equipe analisa os materiais e tudo que tem condições de ser reformado é recuperado. Todo o material que não tem como ser recuperado é enviado para um depósito e fará parte de um leilão promovido pela administração municipal, posteriormente”, explicou o coordenador.

 

Foto: Geraldo Gonçalves – Secom/PMVR

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