Pesquisa iniciada em julho vai abranger as 31 unidades de Cras do município; qualidade dos serviços e instalações são abordados

 

Os serviços e as instalações dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Volta Redonda começaram a ser avaliados por meio de pesquisa de opinião, via ligação telefônica, que apontou quase 100% de aprovação entre os usuários. A primeira etapa do trabalho, coordenado pelo Departamento de Proteção Social Básica (DPB), da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), foi realizada no mês de julho e abrangeu os Cras Vila Brasília, Retiro, Nova Primavera, Monte Castelo, Açude, Belo Horizonte, Vila Americana e Roma II. A pesquisa seguirá até atingir as 31 unidades em funcionamento no município.

A equipe da Smac conversou com cerca de 60% dos usuários das oito unidades avaliadas no mês passado. Para a pergunta sobre a qualidade dos serviços ofertados, 87,57% dos entrevistados falaram que estão muito satisfeitos; além disso, 95,48% dos usuários não identificaram falhas no atendimento. As instalações dos Cras receberam 91,15% de aprovação; e quando a pergunta era sobre se indicavam o serviço para um amigo, 99,62% dos entrevistados disseram que sim. A pesquisa ouviu pessoas de todas as idades e de diferentes graus de instrução.

“A pesquisa mostra que estamos no caminho certo. Reestruturamos a assistência social em Volta Redonda com a reabertura dos Cras. Quando reassumimos a prefeitura, em 2021, todas as unidades estavam fechadas e hoje são 31 Cras e quatro Centros de Convivência espalhados pela cidade, atendendo a população”, falou o prefeito Antonio Francisco Neto, avisando que este número será ainda maior.

“Logo, Volta Redonda vai ganhar mais quatro unidades de Cras. Uma na Ponte Alta, outra no Jardim Cidade do Aço, a terceira no Eucaliptal, e a quarta no Parque das Garças, que terá um novo padrão, em tamanho maior, para atender toda região do Roma. O local que hoje abriga a unidade de Cras no Roma II vai se tornar um Centro de Convivência”, contou a secretária municipal de Ação Comunitária, Carla Duarte.

Porta de entrada para os serviços de assistência social

Os Cras são a porta de entrada para a política de Assistência Social Básica. E entre os serviços ofertados à população estão o CadÚnico (Cadastramento Único do Governo Federal), que identifica famílias em situação de risco ou vulnerabilidade social, dando acesso a benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) entre outros; o PAIF (Proteção e Atendimento Integral à Família), que acompanha as famílias para fortalecer a convivência familiar e comunitária.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que também promove desenvolvimento pessoal e fortalece vínculos familiares e comunitários, conta com oficinas culturais e esportivas; grupos de convivência separados por idade, atendendo desde as crianças até a Melhor Idade; a Brinquedolândia; o Programa Criança Feliz; e os programas Bombeiro Mirim e Guarda Mirim.

O Programa de Inclusão Produtiva – Oficinas nos Cras abrange diversas áreas, incluindo artesanato, culinária, manicure, cabeleireiro, garçom e design de unhas, entre outras, para ampliar as habilidades dos usuários, a partir dos 16 anos, inseri-los no mundo do trabalho e fomentar o empreendedorismo. E também há o Programa de Inclusão Digital, nas salas de Telecentro.

Fotos de arquivo – Secom/PMVR.

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