Iniciativa aconteceu durante todo o mês de março, em alusão ao Dia Mundial de Combate à doença, celebrado no último dia 24

 

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio do Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) – do Centro de Doenças Infecciosas (CDI), ligado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) –, promoveu durante todo o mês de março as ações de combate à Tuberculose. A iniciativa faz parte das atividades em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado no último dia 24. O objetivo foi alcançar toda a população, principalmente os grupos considerados de maior risco, como as pessoas que vivem em situação de rua, imunossuprimidos e institucionalizados.

Entre as atividades, estiveram ações educativas para alertar a sociedade civil sobre sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços de saúde; a mobilização dos profissionais para busca ativa de casos novos, para diagnósticos e tratamentos precoces; além da educação e comunicação em saúde, voltadas ao enfrentamento do estigma e da discriminação.

As ações de combate à doença em Volta Redonda são realizadas durante o ano todo pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose. O setor promove ainda encontros de atualização para profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde), na intenção de garantir educação permanente, busca ativa de casos novos, fortalecimento das ações do programa de tuberculose e acompanhamento das notificações, visando o diagnóstico e tratamento precoce dessa doença.

A Coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Paloma Braga, destaca que o paciente diagnosticado com a doença passa por um acolhimento, no qual são abordadas diversas questões, como o tipo de tratamento e a sua duração, forma de transmissão, medicação, adesão ao tratamento, entre outros.

“Durante esse acolhimento, realizamos testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C, como prevê o protocolo. Além disso, fazemos o rastreio dos contatos que esse paciente teve. Entregamos o pedido dos exames para que esses contatos também façam os exames. Nosso intuito é de evitar que essa cadeia dissemine e que possamos conter a doença”, disse a coordenadora.

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela atinge principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, tais como ossos, rins e outros. A transmissão de uma pessoa para outra é pelo ar. Quando o doente com tuberculose no pulmão tosse, espirra ou fala, espalha bacilos no ambiente que podem ser aspiradas por outras pessoas.

Para evitar a transmissão, a equipe do CDI também faz o rastreamento entre os contatos intradomiciliares do paciente. Além disso, é orientado ao doente cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, como também manter a casa bem ventilada, permitindo entrada de ar e sol. Compartilhar talheres, copos ou toalhas não transmite tuberculose, assim como beijos e abraços também não.

Apesar de ser uma enfermidade antiga, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública. Com tratamento gratuito e cura, a falta de informação dificulta o diagnóstico precoce.

Os principais sintomas ou sinais de casos suspeitos de tuberculose são: a tosse com ou sem escarro por mais de três semanas, mas podem ser observados febre (mais frequente ao anoitecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.

Tratamento

A orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima de casa, caso apresente os sintomas, para avaliação profissional e encaminhamento para exames de diagnóstico. Sendo comprovada, a unidade irá encaminhar o paciente para o Centro de Doenças Infecciosas (CDI), para tratamento pelo Programa de Controle da Tuberculose. Atualmente, 152 pacientes estão em tratamento em Volta Redonda.

O paciente passará por consultas periódicas e receberá os medicamentos distribuídos gratuitamente pela rede pública de saúde. A tuberculose tem cura, desde que tratada o mais rápido possível, adequadamente e por um período mínimo de seis meses, sem interrupção. O tratamento não deve ser abandonado, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.

O Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) de Volta Redonda fica na Rua Dionéia Andrade Faria, 329, Aterrado.

Foto: Secom/PMVR

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